As 10 leis Divinas no Evagelho segundo o Espiritismo:
A lei de Deus está formulada nos seguintes dez mandamentos:
1. Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da
casa da servidão. Não terás outros deuses estrangeiros diante de
mim. Não farás imagem talhada, nem figura nenhuma de tudo o
que está no Céu e na Terra, nem de tudo o que está nas águas e
debaixo da terra. Não os adorarás, nem lhes renderás cultos
soberanos.
2. Não tomarás em vão o nome do Senhor, teu Deus.
3. Lembra-te de santificar o dia de sábado.
4. Honra a teu pai e à tua mãe, a fim de viveres muito tempo na
Terra que o Senhor teu Deus te dará.
5. Não matarás.
6. Não cometerás adultério.
7. Não roubarás.
8. Não prestarás falso testemunho contra o teu próximo.
9. Não desejarás a mulher de teu próximo.
10. Não desejarás a casa de teu próximo, nem seu servo, ou serva,
nem seu boi, seu asno, ou qualquer outra coisa que lhe pertença.
Esta é a lei de todos os tempos e de todos os países e que, por isso
mesmo, tem um caráter divino. Todas as outras são leis estabelecidas
por Moisés, que se via obrigado a conter pelo temor um povo naturalmente
turbulento e indisciplinado, no qual tinha de combater os abusos e os
preconceitos enraizados adquiridos durante a época da escravidão no
Egito. Para dar autoridade às suas leis, ele atribuiu-lhes origem divina,
assim como o fizeram todos os legisladores dos povos primitivos: a
autoridade do homem precisava se apoiar sobre a autoridade de Deus.
Mas apenas a idéia de um Deus terrível podia impressionar homens
ignorantes, nos quais o sentido moral e o sentimento de uma delicada
justiça ainda estavam pouco desenvolvidos. É evidente que aquele que
tinha incluído entre os seus mandamentos: Não matarás; não farás mal a
teu próximo, não poderia se contradizer fazendo do extermínio um dever.
As leis mosaicas, propriamente ditas, tinham, portanto, um caráter
essencialmente transitório.
Jesus:
3 Jesus não veio destruir a lei, isto é, a lei de Deus. Ele veio cumprila,
ou seja, desenvolvê-la, dar-lhe seu sentido verdadeiro e apropriá-la
ao grau de adiantamento dos homens. É por isso que encontramos
nessa lei os princípios dos deveres para com Deus e para com o próximo,
que constituem a base de sua doutrina. Quanto às leis de Moisés
propriamente ditas, Jesus, ao contrário, modificou-as profundamente,
tanto no conteúdo quanto na forma. Combateu constantemente os
abusos das práticas exteriores e as falsas interpretações, e não lhes
podia ter dado uma reforma mais radical do que reduzindo-as a estas
palavras: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si
mesmo, e acrescentando: Está aí toda a lei e os profetas.
Por estas palavras, O Céu e a Terra não passarão antes que tudo
seja cumprido até o último jota, Jesus quis dizer que era preciso que
a lei de Deus fosse cumprida, ou seja, fosse praticada na Terra, em
toda sua pureza, com todos os seus desenvolvimentos e todas as
suas conseqüências; pois de que serviria estabelecer essa lei, se fosse
para o privilégio de alguns homens, ou mesmo de um único povo?
Sendo todos os homens filhos de Deus, são todos, sem distinção,
objeto da mesma dedicação.
4 Mas o papel de Jesus não foi simplesmente o de um legislador
moralista, apenas com a autoridade de sua palavra. Ele veio cumprir
as profecias que tinham anunciado sua vinda. Sua autoridade vinha
da natureza excepcional de seu Espírito e de sua missão divina. Ele
veio ensinar aos homens que a verdadeira vida não está na Terra, mas
no reino dos Céus; ensinar-lhes o caminho que os conduz até lá, os
meios de se reconciliarem com Deus e de preveni-los sobre a marchadas coisas que hão de vir, para o cumprimento dos destinos humanos.
Entretanto, Jesus não podia dizer tudo e, em relação a muitos pontos,
conforme Ele mesmo disse, limitou-se a lançar os germens das
verdades que não podiam ainda ser compreendidas. Ao falar de tudo,
o fez em termos às vezes mais, às vezes menos claros. Para
compreender o sentido oculto dessas palavras, seria preciso que novas
idéias e novos conhecimentos viessem nos dar a chave, e essas idéias
não poderiam vir antes que o Espírito humano adquirisse um certo
grau de maturidade. A Ciência deveria contribuir decididamente para
que essas idéias viessem à luz e se desenvolvessem. Seria, portanto,
preciso dar à Ciência o tempo de progredir.
A maxima que o Espiritismo ensina:
Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si
mesmo!
A lei de Deus está formulada nos seguintes dez mandamentos:
1. Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da
casa da servidão. Não terás outros deuses estrangeiros diante de
mim. Não farás imagem talhada, nem figura nenhuma de tudo o
que está no Céu e na Terra, nem de tudo o que está nas águas e
debaixo da terra. Não os adorarás, nem lhes renderás cultos
soberanos.
2. Não tomarás em vão o nome do Senhor, teu Deus.
3. Lembra-te de santificar o dia de sábado.
4. Honra a teu pai e à tua mãe, a fim de viveres muito tempo na
Terra que o Senhor teu Deus te dará.
5. Não matarás.
6. Não cometerás adultério.
7. Não roubarás.
8. Não prestarás falso testemunho contra o teu próximo.
9. Não desejarás a mulher de teu próximo.
10. Não desejarás a casa de teu próximo, nem seu servo, ou serva,
nem seu boi, seu asno, ou qualquer outra coisa que lhe pertença.
Esta é a lei de todos os tempos e de todos os países e que, por isso
mesmo, tem um caráter divino. Todas as outras são leis estabelecidas
por Moisés, que se via obrigado a conter pelo temor um povo naturalmente
turbulento e indisciplinado, no qual tinha de combater os abusos e os
preconceitos enraizados adquiridos durante a época da escravidão no
Egito. Para dar autoridade às suas leis, ele atribuiu-lhes origem divina,
assim como o fizeram todos os legisladores dos povos primitivos: a
autoridade do homem precisava se apoiar sobre a autoridade de Deus.
Mas apenas a idéia de um Deus terrível podia impressionar homens
ignorantes, nos quais o sentido moral e o sentimento de uma delicada
justiça ainda estavam pouco desenvolvidos. É evidente que aquele que
tinha incluído entre os seus mandamentos: Não matarás; não farás mal a
teu próximo, não poderia se contradizer fazendo do extermínio um dever.
As leis mosaicas, propriamente ditas, tinham, portanto, um caráter
essencialmente transitório.
Jesus:
3 Jesus não veio destruir a lei, isto é, a lei de Deus. Ele veio cumprila,
ou seja, desenvolvê-la, dar-lhe seu sentido verdadeiro e apropriá-la
ao grau de adiantamento dos homens. É por isso que encontramos
nessa lei os princípios dos deveres para com Deus e para com o próximo,
que constituem a base de sua doutrina. Quanto às leis de Moisés
propriamente ditas, Jesus, ao contrário, modificou-as profundamente,
tanto no conteúdo quanto na forma. Combateu constantemente os
abusos das práticas exteriores e as falsas interpretações, e não lhes
podia ter dado uma reforma mais radical do que reduzindo-as a estas
palavras: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si
mesmo, e acrescentando: Está aí toda a lei e os profetas.
Por estas palavras, O Céu e a Terra não passarão antes que tudo
seja cumprido até o último jota, Jesus quis dizer que era preciso que
a lei de Deus fosse cumprida, ou seja, fosse praticada na Terra, em
toda sua pureza, com todos os seus desenvolvimentos e todas as
suas conseqüências; pois de que serviria estabelecer essa lei, se fosse
para o privilégio de alguns homens, ou mesmo de um único povo?
Sendo todos os homens filhos de Deus, são todos, sem distinção,
objeto da mesma dedicação.
4 Mas o papel de Jesus não foi simplesmente o de um legislador
moralista, apenas com a autoridade de sua palavra. Ele veio cumprir
as profecias que tinham anunciado sua vinda. Sua autoridade vinha
da natureza excepcional de seu Espírito e de sua missão divina. Ele
veio ensinar aos homens que a verdadeira vida não está na Terra, mas
no reino dos Céus; ensinar-lhes o caminho que os conduz até lá, os
meios de se reconciliarem com Deus e de preveni-los sobre a marchadas coisas que hão de vir, para o cumprimento dos destinos humanos.
Entretanto, Jesus não podia dizer tudo e, em relação a muitos pontos,
conforme Ele mesmo disse, limitou-se a lançar os germens das
verdades que não podiam ainda ser compreendidas. Ao falar de tudo,
o fez em termos às vezes mais, às vezes menos claros. Para
compreender o sentido oculto dessas palavras, seria preciso que novas
idéias e novos conhecimentos viessem nos dar a chave, e essas idéias
não poderiam vir antes que o Espírito humano adquirisse um certo
grau de maturidade. A Ciência deveria contribuir decididamente para
que essas idéias viessem à luz e se desenvolvessem. Seria, portanto,
preciso dar à Ciência o tempo de progredir.
A maxima que o Espiritismo ensina:
Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si
mesmo!